segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

And the oscar goes to ...

'O discurso do Rei' é o grande vencedor da noite e Colin Firth ganhou melhor ator. Natalie Portman, como já era esperado, ganhou o título de melhor atriz pela atuação em Cisne Negro.


Foto: www.globo.com


A melhor trilha sonora ficou com Trent Reznor e Atticus Ross, de 'A rede Social'. 




Jesse Eisenberg, de 'A rede social'




Os atores e atrizes grandes vencedores (acima) da noite e o casal que sempre AHASA, Penélope Cruz e Javier Bardem:




Scarlett Johansson, gatééérrima.


Confira a seguir a lista completa de vencedores do 83º Oscar:


Melhor direção de arte - "Alice no País das Maravilhas"
Melhor fotografia - "A origem"
Melhor atriz coadjuvante: - Melissa Leo – “O vencedor”
Melhor curta-metragem de animação - "The lost thing", de Shaun Tan, Andrew Ruheman
Melhor longa-metragem de animação: - "Toy story 3"
Melhor roteiro adaptado - “A rede social”
Melhor roteiro original - “O discurso do rei”
Melhor filme de língua estrangeira - "Em um mundo melhor" (Dinamarca)
Melhor ator coadjuvante - Christian Bale – “O vencedor”
Melhor trilha sonora original - "A rede social" - Trent Reznor e Atticus Ross
Melhor mixagem de som - "A origem"
Melhor edição de som - "A origem"
Melhor maquiagem - "O lobisomem"
Melhor figurino - "Alice no País das Maravilhas"
Melhor documentário em curta-metragem "Strangers no more"
Melhor curta-metragem - "God of love"
Melhor documentário (longa-metragem) - "Trabalho interno"
Melhores efeitos visuais - "A origem"
Melhor edição - "A rede social"
Melhor canção original - "We belong together", de "Toy story 3"
Melhor diretor - Tom Hooper – “O discurso do rei”
Melhor atriz - Natalie Portman – “Cisne negro”
Melhor ator - Colin Firth – “O discurso do rei”
Melhor filme - “O discurso do rei”

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Quer levar o set da Mari Brino na faixa??

Quem já ouviu o set da DJ Mari Brino sabe que ela tem bem mais que um rostinho bonito. A gata se dedica à discotecagem desde os 22 anos e já esteve ao lado de DJs como Double S, Dutra Vila, Márcio Tadeu, Marcio Ferraz, Camila Vargas e muitos outros. Recentemente a gaúcha foi descoberta por ninguém menos que André Marques que de cara a indicou para tocar no BBB 11, na Festa Pink. 


Muito antes disso acontecer, nós da Aerial7 já vislumbrávamos o sucesso da moça que, desde o início de 2010 é patrocinada pela marca. Olha quantos Aerial7 ela já tem:









quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

2 em 1

É, os dias vão passando... E a cada dia a gente vê/ouve/lê cada coisa no mundo da música que é de arrepiar. E isso tanto para as notícias boas, como para as ruins. Neste post, em especial, quero falar sobre duas bandas. Uma num tom muito feliz, e, infelizmente, a outra num clima pesar.


Vamos abrir os trabalhos falando do Arcade Fire. Estes queridos, lindos e fofos canadenses levaram o prêmio mais importante na noite do Grammy, que ocorreu neste último domingo. Se o título de Álbum do Ano foi ou não justo, nem vou discutir. A grande questão é que eles mereciam em algum momento serem reconhecidos e prestigiados num evento deste porte. O grupo já pena por aí faz um tempinho. Eles possuem três discos lançados: Funeral (2004), Neon Bible (2007) e, o então vencedor do Grammy, The Suburbs (2010).


Para quem gosta do estilo indie é realmente um prato cheio, pois a música é impecavelmente trabalhada e as composições muito expressivas. Eu os conheci em 2005, quando a banda fez os shows de abertura para os Strokes na turnê pelo Brasil. Fiquei babando por tudo! Por cada integrante com seu instrumento e pela presença de palco que foi inacreditável. Tanto que, pelo menos aqui em Porto Alegre/RS, o show deles empolgou muito mais o público que a própria atração principal. Mas enfim, caso você ainda não ouviu Arcade Fire, fica a dica:

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aerial7 apoia o 4.o Prêmio Poabeat

Existem certos objetos que são imprescindíveis para o desenvolvimento de algumas profissões. Por exemplo, você consegue imaginar com pedreiro que não utilize um martelo? O que faria um médico sem o estetoscópio? Ou ainda, um artista plástico sem seus pincéis e tintas?


Assim como tais atividades possuem suas ferramentas certas, os disc jóqueis têm importantes peças em suas vidas. O primeiro dos dez mandamentos de um deejay é: jamais dividiras seu fone. O headphone é tão indispensável que até merece destaque já de início. Qualquer curso de DJ que se preze dará esse ensinamento nas primeiras aulas.


Na sexta-feira passada, 11 de fevereiro, uma das principais marcas de fones do mundo, a Aerial7, confirmou seu ingresso como parceira no 4º Prêmio POABEAT!. A empresa é a patrocinadora da categoria TOP 20 DJS do RS, e irá entregar um troféu personalizado com o modelo Royale (foto abaixo) para o próximo artista número um do Estado.




A Aerial7 possui matriz nos Estados Unidos e é especializada em headphones profissionais. Presente em diversos países, está no mercado brasileiro graças aos esforços da empresa Dagringa Distribuidora. Mergulhada na cultura contemporânea e eletrônica, a grife é a preferida pelos dejotas e possui como garota-propaganda a DJane gaúcha Mari Brino (foto abaixo)



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lollapalooza sul-americano


Assim como muitos dos grandes festivais ditos alternativos (lembra-se Coachella, Pilsen Rock etc.), o Lollapalooza encontra-se neste mesmo seleto grupo. O festival originalmente é americano, tinha encerrado suas atividades em 1997, mas voltou a ter edições a partir de 2003. O maravilhoso recheio deste evento são os shows, óbvio. Tem lá um espacinho para outros gêneros, mas o que perdura são os grandes nomes do rock/indie/punk rock que lá se apresentam. Neste ano de 2011, o evento ocorre entre 5 e 7 de agosto, em Chicago, no estado do Illinois, nos EUA.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Perfil da semana: Vik Muniz - arte e inclusão social


Tá, hoje resolvi começar pelo final. Então, primeiro assista o trailer de 'Lixo Extraordinário', indicado ao Oscar de melhor documentário.




Emocionante né? Pois esse é um pouco do trabalho do artista plástico Vicente José de Oliveira Muniz, ou Vik Muniz. Brasileiro, nascido em São Paulo, o cara é radicado em New York, onde faz experimentos com novas mídias e materiais. Suas criações envolvem, por exemplo, pasta de amendoim, geléia, fios de cabelo e bituca de cigarro. Uma das mais famosas é, nada menos que a Monalisa, olha só:


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Música para evitar um ataque por lobos


Há alguns dias eu assisti uma matéria que achei intrigante. Na Noruega, um menino de 13 anos afirmou ter conseguido espantar um bando de lobos selvagens ao tocar músicas de heavy metal e hardcore em seu telefone celular. Diz ele que estava indo para a escola quando foi cercado por quatro dos animais, e quando eles se aproximaram para atacá-lo, ele pegou o aparelho e começou a tocar uma música da banda Megadeth.


Agora imaginem, que loucura! Eu com certeza não teria esta idéia no momento que desse de cara com a alcatéia! No mínimo sairia correndo, eles me alcançariam e no dia seguinte sairia a notícia de como fui devorada pelos caninos.

Bom, a questão é que a estratégia do garoto funcionou, e o som alto das músicas fez com que os animais fugissem. Achei genial isto. Poxa, pensem os diversos poderes que a música tem. Ela serve para ninar crianças, animar o povo, para meditar e agora também sabemos que espanta lobos!

Então, inspirada nesta história comovente, farei aqui um Top Five Emergency de músicas com uma gritaria das boas que você deve ter em seu celular, caso se depare com lobos por aí (o que é uma coisa bem corriqueira).

Uma das minhas bandas de HC favoritas! Merda - Cachaça:

Aterrorizar é com eles... Misfits - Crawling eye:

Griteiro com Sylvester Staline - Pussy4MyPossee:

Os alemães da Yacopsae - Apokalypsae:

E para finalizar, Life is a Lie - Gasolina:



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

M/E/C/A/Festival*



Quem foi ao M/E/C/A/Festival no Jimbaran, em Atlântida, esperando ouvir as batidas eletrônicas recorrentes especialmente no disco de estreia do Vampire Weekend teve uma surpresa.
No show que os nova-iorquinos fizeram sábado à noite praticamente não se ouviram os "barulhinhos" típicos de suas músicas. Ouviu-se, no entanto, muito da qualidade e da precisão das guitarras dos bem educados rapazes da Universidade de Columbia.
O quarteto liderado por Ezra Koenig foi a penúltima banda a subir no palco do festival, ocupado antes pelos irlandeses do Two Door Cinema Club, que abriram a sessão internacional do evento. Durante a tarde, atrações indies nacionais como a Wanna Be Jalva e a Rosie and Me comandaram a festa, que só ficou dançante mesmo com a subida dos curitibanos do Copacabana Club ao palco. Além do rock independente, o festival também trouxe para o litoral gaúcho nomes importantes da cena eletrônica, como The Twelves e o duo Layo&Bushwacka, que se apresentaram simultanemente às bandas do palco principal.


Foto: Jean Shwarz - ZERO HORA


Eram pouco mais de 23h quando os primeiros acordes de Holiday fizeram o público gritar e bater palmas. O set list do show mais aguardado do M/E/C/A/Festival foi bem dividido entre as canções de Vampire Weekend (2008) e Contra (2010), este o disco que deu à banda o primeiro lugar na parada americana no ano passado. Ao ouvir os riffs de A-Punk, faixa obrigatória nas festas alternativas da Capital, o público delirou. O vocalista só conversou – um pouquinho – com o público quase ao final da apresentação, convidando todos a fazerem uma "coreografia". Antes de Mansard Roof, de pegada animada, quase carnavalesca, Koenig avisou:
– Ergam os braços e balancem as as mãos. É a melhor dança para a próxima canção.


Foto: Jean Shwarz - ZERO HORA


Atlântida viu um Vampire Weekend posudo, com vocais impecáveis e guitarras que se sobressaíram, deixando a apresentação ao vivo muito mais rock do que se conhece da banda em estúdio – bem ao estilo de seus conterrâneos nova-iorquinos como The Strokes e Talking Heads. A única música que perdeu um pouco do impacto com a dimunição das batidas eletrônicas foi o hit Giving Up the Gun, que usualmente anima as pistas de dança mas que, em Atlântida, nem com o jogo de luz coordenado com os acordes conseguiu o mesmo efeito. Foi mais um daqueles ótimos show de rock nos quais só faltou um tanto mais de interação com o público para incendiar de verdade a plateia.


Foto: Jean Shwarz - ZERO HORA

Apesar do festival contar com bandas adoradas pelos indies e de ter uma boa estrutura de organização, o público presente ficou abaixo do esperado – falou-se em cerca de 3 mil presentes. Talvez o tamanho do local para receber dois shows simultâneos – e direcionados a públicos diferentes – tenha aumentado essa sensação por ter deixado as pessoas espalhadas no entorno do Jimbaran. Não se pode esquecer também que, apesar da seleção de bandas super "in", praia e calor não é bem a combinação favorita dessa tribo.

PRAIA COM ESTILO INDIE



O Jimbaran, badalada casa noturna de Atlântida, nunca antes viu tantas pernas brancas e finas. O M/E/C/A/Festival levou ao Litoral um público que, em sua maioria, prefere se esconder do sol atrás de camisas xadrez e saias de cintura alta, de prefêrencia longe do mar. O pessoal de wayfarer colorido e visual caprichado (tipos que aparecem no trabalho do hypado fotógrafo do site thecobrasnake.com, que clica as festas do circuito americano e europeu e que esteve em Atlântida) era a maioria na festa da música indie na praia.
– Viemos porque queríamos vivenciar essa sensação de festival – contaram Ana Carolina Dias e Bruna Xavier, ambas de 17 anos, deixando claro que a praia em si não é atração para elas.
Caras bem conhecidas da noite alternativa de Porto Alegre circularam pelo evento – o que, para Karenina Favero, 25, foi um dos pontos altos do festival:
– Isso aqui é um mix dos públicos de todas as casas noturnas mais legais da Capital.

AVENTURA IRLANDESA no LITORAL GAÚCHO

Foto: Jean Shwarz - ZERO HORA

O públicado dançava empolgado ao som do Copacabana Club quando os quietinhos porém simpáticos irlandeses do Two Door Cinema Club saíram do backstage para customizar seus pares de tênis em uma das áreas do M/E/C/A/Festival. O vocalista Alex Trimble nem chegou ao destino final – foi parado por fãs querendo fotos e abraços. Já o baixista Kevin Baird e o guitarista Sam Halliday encararam o desafio.
Mesmo sem ter dormido a noite anterior, quando se apresentaram em Buenos Aires, Baird não escondia a empolgação:
– O convite para tocar no Brasil ficou entre os shows na Argentina e na Austrália, mas nos deixou tão felizes que pensamos: danem-se os dois dias de folga.
A visita dos irlandeses ao litoral gaúcho rendeu almoço na beira da praia, banho de mar e até a queimadura de uma mãe d’água. Nada de reclamação: acostumados às águas geladas de seu país, eles consideraram o mar "quente".


Foto: Jean Shwarz - ZERO HORA


No show, o trio de eletropop tocou todas as faixas do disco de estreia Tourist Story e ainda apresentou a inédita Hand Shake. Segundo Baird, eles já possuem material para o próximo disco, mas vão trabalhá-lo melhor depois de março, quando se fixarão em Glasgow, na Escócia, para dar forma ao novo projeto.


Essa matéria foi retirada na íntegra do Jornal Zero Hora do dia 31/01/2011. É de autoria de Bruna Amaral que também escreve no blog Intercambiando (@intercambiando_) .
Vale a pena conferir!