sexta-feira, 30 de março de 2012

Rock nas telas – parte II



Daí meu computador pifou e eu tô sem a lista que já tinha programado pra esse post. Mas não é difícil montar outra. Todos amam filmes de rock, até o meu pai. Dessa vez, sem muitas firulas, e valendo tudo.

10 – Detroit Rock City (1999)

A história de uma turma de amigos que se metem em trocentas enrascadas pra conseguir assistir um show do Kiss. Gotta love it!




09 – Rock’n Roll High School (1979)

Imagine um Glee estrelando os Ramones. Bem, é exatamente isso!




08 - Great Rock'n'Roll Swindle (1980)

Staring Sid Vicious, the John Travolta of punk, diz o trailer. “Documentário” sobre os Pistols guiado de forma surreal pelo criador da banda, Malcom McLaren




07 – Sid & Nancy (1986)

Um olhar mais apurado / ficcional sobre a loucura de uns dos casais mais problemáticos do rock e a história do punk e dos Pistols no pano de fundo. Highlights: Gary fucking Oldman é o Sid Vicious, e Courtney Love faz um papel secundário de consolo, já que infernizou tanto pra ser a Nancy e não conseguiu.




06 - The Rutles – All you need is cash (1978)

Um filme sobre a maior banda da história: The Rutles.




05 – Lisztomania (Who) (1975)

E tu achava que isso era coisa do Phoenix? Claro que não. Roger Daltrey mostrou ao mundo em 1975 um Franz Liszt completamente inesquecível. E o Ringo era o Papa.




04 – Tommy (Who) (1975)

Aqui a grande opera rock do The Who. Com participações de Tina Turner, Elton John, Eric Clapton e a lista só vai. See me, feel me.




03 – The Doors (Motion Picture) (1991)

Nenhum comentário vai representar esse filme e o Val Kilmer sendo o Jim. Acho que nenhum filme vai retratar tão bem uma banda.




02 – Air Heads (Cabeças de Vento) (1994)

Três caras invadem uma rádio e sequestram o DJ para que role a demo da banda deles. Não basta o filme ser épico, ele também inspirou um cara a invadir uma rádio de Porto Alegre e fazer o mesmo.




01 - The Wall (Pink Floyd) (1982)

Alguma dúvida que ele estaria em primeiro lugar? Se por alguma intempérie ou letargia corporal você ainda não assistiu, não há mais tempo a esperar. (Dá tempo de ir pra SP ainda e não se arrepender de não ter visto o show pro resto da vida)



Lá se foi mais uma. Acho que ainda virão umas cinco no mínimo. Até semana que vem.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Priscila Barker

Priscila Cloque Fagundes. DJ e produtora, vegetariana, editora de conteúdo e estudante de Design Gráfico. Escreve para o @movethatjukebox e agora fala de música, design, tecnologia e nerdices aqui na @Aerial7Brasil. 


priscila.volantes@gmail.com


quarta-feira, 21 de março de 2012

Troll face

Tárra aqui olhando as estatísticas do blog e percebi que Los Hermanos são os campeões de audiência (!?).

Em homenagem a eles, os fãs queridos, e à data do show em Porto Alegre que se aproxima.

Em homenagem à época que eu também chorava nos shows. (Não vou nesse, muito caro)

E pra ganhar visitas a troco de nada.

Eu e o Marcelo Camelo:

E essa faceirice?


Eu e o Rodrigo Amarante:

Lançamento do "4" no Opinião

Vou ficar curtindo. Beijo.

Gigs da semana

Let´s Go!


Quinta feira tem FLASHBACK


Flashback é a nova festa do Beco.

Na pista, muito groove e grandes hits das décadas passadas. Música pra dançar.

Nessa edição, ele, Piá, ex Ipanema FM tocando só vinil, e tá prometendo muito old school rap, funk 70, soul e reggae.
Na residência, Dani Hyde e Lucas M, agito de todos os tempos. Festa pra dançar. Bora!

Serviço

Quinta-feira 22.03
23hs
10 reais na lista http://www.beco203.com.br/agenda-beco.php?c=693
15 na hora
Beco – Independência, 936

Twitter: @backflashback
Facebook.com/backflashback


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E no Sábado, eu e Lucas M. discotecamos no Opinião, ao lado do Thiago Piccoli (o Titi), que agora é residente da casa. Pop rock, sonzeiras em geral, e show da banda Soul Addiction.


Serviço:

A partir das 22hs

Ingressos:
Até a meia noite:
Feminino e masculino: R$ 10,00

Após a meia noite:
Feminino e masculino: R$ 15,00


*Dose Dupla das 22h às 24h no REFRI / ÁGUA / DEVASSA / NOVA SCHIN / TEQUILA / CAIPA MORANGO
**Das 3h às 4h dose dupla de NUGGETS

terça-feira, 20 de março de 2012

O disco que derrubou a Adele - Uma resenha

Bruce: Tu viu? - Adele: Tô nem aí, sou diva e símbolo de um paí.. oh wait :(

Acho que todos hiperconectados acompanharam na semana passada o nocaute de Bruce Springsteen no já gasto e premiado “21”, da Adele.

O legal é que a notícia foi circulando disparadamente e tomando o mundo sem nenhum filtro nem questionamento. Será que ninguém se ligou que foi justo o BOSS, o American Citzen “Born in the USA” definitivo que acabou com o reinado da inglesinha?

Intrigas à parte, vamos em frente. A gente gostou do que aconteceu, artificial ou não, poucos artistas são capazes de alcançar Bruce Springsteen. Ele dispensa apresentações e é a menina dos olhos das meninas (e dos meninos) da América desde 73. Não se trata apenas de patriotismo ufanista e barato.

Bruce personifica toda uma classe suburbana e trabalhadora que detém os verdadeiros valores do american way of life. Bem diferente do glamour e elitismo de Nova Iorque e Wall Street ou da eterna festa californiana, Bruce é um homem do povo, e vamos combinar que os E.U.A. não sabem produzir artistas assim há tempos a não ser criar sonhos de plástico toda semana.

Bitch, please!

Depois de um período de impopularidade com a juventude, o artista voltou com o título de supercool nos anos 90 por causa um escritorzinho aí, chamado Nick Hornby, que idolatra o super homem americano da vida real. Quem é esse? Só é o cara que escreveu Alta Fidelidade (High Fidelity), o livro/filme/história da vida de todos os apaixonados pela música. O Nick que falou “Thanks BOSS”. Não, na verdade quem falou foi o Rob Gordon:


Mas antes que a gente comece a divagar e ouvir Born to Run, ou querer dançar no escuro, ou ir pras ruas da Philadelphia (putz, e lá tem o Rocky também...) é melhor dar um play logo no Wrecking Ball. Vazado no dia 02 de março, meu aniversário. Desculpa.

Sem nostalgia, não precisa ouvir os discos anteriores. Vamos só ouvir esse e daí sim, você vai correr atrás do resto. O fato é, esses caras que andam levantando a bandeira de folk music, tipo Foster the People, prestem bem atenção: eles tem um CHEFE (e um Xamã, mas esse eu falo outra hora, não vou dizer que é o Neil Young).



01 – We Take Care of Our Own

Essa já tem vídeo, e eu vou escrever aqui exatamente o que eu postei quando vi a semana passada:

Tu vê um troço desse e entende 1- porque supera uma Adele 2- porque Rob Gordon estava certo 3- porque vale a pena acreditar no pop 4- que só o Bruce pode embutir legendas antes de qualquer um 5- que a America é uma coisa só e isso é questão de tempo 6- O amor puro na sua forma mais primitiva.


02 – Easy Money 03 – Shackled and Drawn

O limiar entre o country e o pop estadounidense. Os mais espertos se aproveitam dessa fórmula, de Shania Twain a Guns and Roses. Mas pouco puxam a temática de protesto lá do fundo do baú a la Woody Guthrie.

04 – Jack of all trades

Algumas experimentações, batida eletrônica e a primeira investida gospel do disco, que continua nos momentos finais com 09 - Rock Ground e o primeiro Rap num som do Bruce; e 10 – Land of hope and dreams com a finaleira emprestada de People Get Ready do Curtis Mayfield.

05 – Death to my hometown e 11 – We are alive

Irish folk raivoso. Dizem por aí que essa pegada irlandesa vem das parcerias com o Dropkick Murphys. Raivoso na verdade é o tom geral do disco, mesmo parecendo tranquilo em alguns momentos, o próprio Bruce disse ter lavado a alma contra todas as porcarias que ele tem visto naquele país e no mundo nos últimos tempos. Principalmente, um dedo do meio pra Wall Street.

06 – This Depression

This depression é o descanso pra entrar Wrecking Ball. Do tipo “vem, chega mais, me dá a mão agora, que em alguns minutos a gente vai sair marchando, PRECISO DO SEU CORAÇÃO”.

07 – Wrecking Ball

A música título fala da perspectiva do estádio do Giants, em New Jersey, que foi demolido. Mas é a catarse dentro da pilha “dedo do meio” se a gente pensar nesse refrão: Come on and give me your best shot, let me see what you got, bring on you wrecking ball! Além de, junto com We take care of our own, ser o hino rockezão do disco. Se você já conhece Born to Run, sim, it´s all about the feeling, man!
Sem mais muita delonga, a versão que ele cantou no estádio, antes da demolição (tente segurar o “taquepariu”)


Wrecking Ball é também uma música da Emmylou Harris. Agora, me acompanha. Essa Wrecking Ball foi escrita por Neil Young, e interpretada pela Emmylou Harris que foi a parceira no crime eterna do Gram Parsons. É ou não é muita referência pra um (coração) nome de canção só?


08 – You-ve got it

You’ve got it. Sim. A essa altura você já entendeu. Mentalize a imagem do Alta Fidelidade que postei ali em cima, o Chefe tocando sentadinho e te dando algum conselho. É isso aí. Você sacou.


Se você leu esse texto inteiro sem correr atrás do disco da Madonna, significa que meu esforço valeu a pena.


Diz que a Adele passou o Dark Side of the Moon em vendas. Vamos combinar que com toda a tecnologia de mídia que existe agora, não é um feito assim tão sensacional. E também, quem é que confia em listas? Ops.

quinta-feira, 15 de março de 2012

I´m Always

"I do yoga and it rocks"
Only time can show you Through an invisible door In the bottom of the ocean I threw a bird at the sky, Someone told me that You'd better close your eyes, And I said Don't you wonder sometimes Why I paddle through the clouds In my oversized canoe, But I'm always on your side? Can you feel it? My love flowing out my sides You've been asked to fly I thrust to some lie yeah It's you see my fish needs to thrive As long as I'm alive. Aside from the leaves that fal lYou know it's been justified You gotta take it in your stride Besides the nightmares That lie before you You've always found a reason To stay happy to be alive If you look closely You'll always find signals That make your mind grind But those are just a mind fucker tag line You'll always have control of your life Go with the feeling that's right You know, man, the media may try yeah But my beautiful spirit is glued to my eye. (I´m Always - música do Smile from the streets you hold, disco feito só pra comprar droga).

Desde que vi o Bowie em 1997, e entrei numa maratona de decorar todas as letras e discos e partituras dele até esgotar completamente e virar uma draga exemplar, não tinha mais me obcecado assim por ninguém. Podia gostar, ouvir por dias, mas nunca foi da mesma forma, o mesmo sentimento. Até que comecei a ouvir o To Record Only Water for Ten Days, do John Frusciante.

Ele é aquele sonho que se repete. Dizem que quando um sonho se repete ele está tentando te mostrar algo que tu ainda não viu. Eu tenho vários desses, ou sou lerda, ou tenho sonhos extremamente complexos.

Gravando o Stadium Arcadium

Ele tinha me pegado. Um momento difícil, de se reencontrar, reinventar. [You´ll always have control of your life]. Me pegou no colo, contou toda sua história, e me conectei, de verdade, como é com o Sir David Jones. Existe até uma seita que acha que o John é a reencarnação de Jesus (sério). Ele quebrou toda a hierarquia dos meus ídolos e passou lá pra cima sem pré-requisitos.

Cronologicamente falando:

Fim dos 80, início dos 90.
- Entrevista na época do Blood Sugar, falando sobre suas influências de Jimi Hendrix. Num quartinho de guri como qualquer outro guri. Mas com uns 50 vinis do homem na mão, ele escolhe pra tocar justamente o outtake de Electric Ladyland, que é a minha #1 até a morte. E ele diz: “that thing is one of the most beautiful things I´ve ever heard”. Concordo



- A queda no Red Hot – apresentação de Under the Bridge no Saturday Night Live, em 1992. Onde John já não aguenta mais o mainstream e destrói a música modificando toda a estrutura e largando uns berros no coro. A cara de bunda do Anthony é a coisa mais sensacional do mundo.



- Entrevista em 1994, de um John completamente viciado e em outro mundo. Mas fala coisas importantes sobre conservar a sinceridade da música, escrever pelo amor e não pelo mercado, e como queria ser Da Vinci... ok, drogas, não as glamourize, nunca.




- STUFF – curta do Johnny Depp e do Gibby Haynes (Butthole Surfers), filmado na casa do John, breve participação do Timothy Leary. Dá pra entender o recado, não assista se não tiver muito estômago pro fundo do poço. [Depp, River Phoenix, John, todos parceiros no crime]



- Vídeo de Life´s a Bath, de 1997, onde aparece um John semi-morto, que nesse mesmo ano “seria internado com 12% do sangue que deveria ter no corpo” (lendas). De novo, só assista se imagens de um Frusciante miserável se injetando não te afetarem.


- O retorno em 2001.



- Contando os segredos de Under the Bridge, que tem riffs roubados de Andy Warhol, do Bowie, e da própria Rip Off, do Marc Bolan. O John “copia” muita coisa de músicas geniais durante todo o RHCP e solo também, fica ligado que tu pode vir a perceber.



John & Vincent - só se é louco em dupla.
- Going Inside, de Vincent Gallo. Vince se juntou ao John pra fazer a trilha alternativa para Brown Bunny, o filme que atua com Chloe Sevigny (alternativa, pois ela não toca no filme). E em contra dom fez vídeos para todas as músicas do To Record Only Water... Só que o Gallo é muito esperto na internet e é difícil de achar todos, tem que dar aquela vasculhada.



- The Past Recedes, do Curtains (2005), e a casa dos meus sonhos.

John Frusciante - The Past Recedes

- E pra não dizer que não falei de Red Hot Chili Peppers, eu fico com esse vídeo de Can’t Stop no Slane Castle, a redenção absoluta.



Desde então ele largou os Chilis de novo, fez mais um disco completamente intimista, negou a presença no Rock and Roll Hall of Fame, e tá escondido em algum lugar.

Só aparece de vez em quando pra nos dizer que o coração é uma máquina percussiva e que a música já existe em algum lugar antes de chegar a você.


Obsessões, meus amigos. Vale a pena ter uma (ou duas, ou várias). Vale a pena compartilhá-la.

Conselhos do John em 1990. For life:

1 – Expressão artística, sexo, e verdade são as únicas coisas que realmente importam;
2 – Música é a face de Deus;
3 – O melhor serviço que você pode fazer pela humanidade é cuidar da sua vida;
4 – Nunca confie num cara que te diga “Eu vou te matar em nome de Deus”;
5 – Compre um disco do Eric Dolphy.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Gig da semana (e da outra!)

Hoje é dia do DJ, e aqui vai minha agenda básica:

10 Mar
Amanhã, Sábado, tem Skins Party, a maior festa jovem de Poa. Me encontra na pista rock.



13 Mar
E pra quem curte rock clássico e todas as pérolas do gênero, tem ROCK! na terça do Beco. Com participação especial do nosso herói Claudio Cunha, que recentemente deixou os trabalhos na Ipanema FM e já opera numa web rádio (http://dinamicofm.listen2myradio.com/).



Bora!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Rock na Pele – Pt. II – Os Reis da Cidade dos Cuscos


Já estava mais do que na hora da gente falar por aqui de um lifestyle que está embrenhado com a trilha sonora que o acompanha. Vamos começar dando um play nisso aqui:

http://grooveshark.com/#!/artist/Lords+Of+Dogtown/351629/songs

Você por acaso já ouviu os nomes Tony Alva, Stacy Peralta e Jay Adams? Se não, tá faltando adrenalina na sua vida, corre, vai se jogar no mar, ou numa piscina... VAZIA !!!

Esses caras encabeçavam a turma dos Z-Boys, uns garotos meio perdidos, meio achados, na selva conhecida como a Los Angeles dos anos 1970. Dogtown era um subúrbio de Venice onde a gurizada local se encontrava pra fumar maconha, surfar, andar de skate e fazer muita, mas muita festa regada a bira e rock and roll.

Z - Boys

Até que esses "cuscos" estavam dando uma passada pela Zephyr, a loja de “street stuff” do amigão Skip Engblom, e pintou a oportunidade de virar uma equipe de verdade. Eles revolucionaram o skateboard num momento em que o brinquedinho ainda era coisa de “esportistas” almofadinhas que achavam que já tinham feito tudo o que se podia fazer com o shape de quatro rodas na década anterior. Can you BELIEVE IT?

Foi nessa época que as piscinas vazias dos magnatas de Venice começaram a ser invadidas pela garotada de skate subindo e descendo as paredes das conchas (com aquele chorume básico no fundinho) até que chegasse um dono ou a polícia pra acabar com a brincadeira. Essa garotada eram os Z-Boys.

Stacy Peralta no pool riding frenético.

Sim, você tem que saber mais sobre isso. Sim, você tem que relembrar tudo isso. Alguns caminhos a se percorrer pra sacar mais sobre os reis de Dogtown:

1) Lords of Dogtown (2005) – a ficção muito preza (+ a trilha sonora).



O filme foi escrito pelo próprio Peralta. É um baita retrato do que foram aqueles dias, na forma de entretenimento puro. Reconstituição histórica de momentos decisivos na vida dos Z-Boys, as competições, os highlights, a amizade e as brigas, a atuação sensacional de todos os envolvidos, inclusive do Heath Ledger como dono da Zephyr (ganhou prêmio e tudo), e claro, uma das melhores trilhas sonoras do cinema, Social Distortion, Ted Nugent, Deep Purple, Hendrix, tudo no mesmo disco. Oh céus! É isso que eu botei no link do início do post!

2) Dogtown and Z-Boys (2001) – o documentário (+ a trilha sonora).

Depois de enlouquecer com o mainstream, você tá preparado para as captações de cenas reais da meninada, com os comentários dos “maduros Z-Men”. Produzido pelo Peralta também. Só alegria. Sim, aqui você chora com a trilha também.




3) Extras

- A fotógrafa mais querida de POA, Gabriela M.O., teve uma oportunidade sensacional de clicar o Tony Alva quando ele veio pra cá (São Paulo - Brasil) em 2010.



- Aqui em POA tá rolando um evento voltado só para as bandas de rock regionais, chamado Locals Only, referência direta aos meninos de Venice, que tocavam o pau quando entravam estranhos na zona em que praticavam. Produzido pela Overall, do Juliano Knela.


E era isso!! Até a próxima, pessoal (e te larga pra rua fazer algo muito massa).

sexta-feira, 2 de março de 2012

I heart Peel Sessions

Tente superar essa imagem

Então o Gustavo Brigatti, do Remix-ZH, trouxe à tona o assunto da função do DJ novamente, com a ótima notícia de que TODO O ACERVO de um cara chamado John Peel será digitalizado e disponibilizado aqui no The Space.

Peel é o cara que descobriu quase todo mundo na música, e isso é o mais sintética e objetiva que consigo ser.

Aposto que tu já ouviu raridades e versões maravilhudas dos seus artistas favoritos por aí com o adendo “Peel Session”, dos anos 1960 até agora pouco (os últimos programas são de 2004, ano de sua morte), sem saber do que se tratava. Ele chamava a “galera do bem” no seu programa da BBC 1 e fazia essas gravações regidas pelos deuses abissais.

O Jarvis Cocker, nosso brother de longa data, disse que só se interessou por música por causa do Peel. E quando o Pulp foi convidado a fazer as sessões ele praticamente molhou as calças. Taí, um resultado de MILE END (trilha do Trainspotting também) impossível de captar na gravação original.




Se não fosse John Peel falar pro cidadão focar nas composições, David Bowie ainda estaria por aí fazendo mímicas e outras coisas ridículas. Aqui, um dueto de DODO com a Lulu (que já era hipster desde aquela época, cantora, atriz, etc., e aquela coisa, personas endossadas por Bowie... um dia falo só sobre isso).



Então a gente avança e retrocede no tempo de trabalho desse gênio e começa enlouquecer com tudo que ele viu e ouviu ao vivo. E até fica com um pouco de inveja. Me acompanha:

1992, e tem essa versão de LIFE ON MARS com Wayne Coyne e a patota do Flaming Lips dilacerando o coração mais próximo.




Em 1979 – Radio… Live Transmission …




De um lado tinha o Joy, e do outro tinha esse cara falando do carro dele de uma maneira que enlouqueceu todo mundo.




Um pouco mais adiante (e pra não fugir do meu passado gótico), segura esse Cocteau Twins.




Se isso é muito UNDERGROUND pra você, então escuta ESSA VERSÃO de Charming Man:




E, finalmente, eu não preciso chegar nos 2 mil, porque posso acabar o post com isso aqui.




A polêmica da relevância dos Djs continuará. Temos todas as coisas possíveis disponíveis a um clique. Mas, vamos combinar, uma VOZ PARA NOS GUIAR é tri massa de vez em quando.