quarta-feira, 9 de maio de 2012

Red Hot Chili Peppers, o amor e o fim.

Alô? Tá me ouvindo?

Esse é meu último post, no blog que foi minha casa durante ótimos quatro meses. Vou encerrar com uma das minhas bandas favoritas e a MAIOR BANDA DO UNIVERSO, hoje:


Os caras acabaram de entrar pro Rock and Roll Hall of Fame, revivendo memórias, trazendo lembranças, criando polêmicas, porém, mais do que tudo, sendo reconhecidos pelo trabalho que inventou a medida certa de rock e pop pra que todos, TODOS possam participar. Pra que não exista barreiras na música.

Music the great comunicator, use two sticks to make it in the nature.

Eu pensei em botar fotos e vídeos, em falar de cada fase, mas tá tudo aqui. Não quero mais nada além de terminar com isso.

Achei foda que o apresentador foi o Chris Rock, maior entusiasta da banda no showbizz, e o cara que teve culhões de dizer que os Chilis são MAIORES QUE OS ROLLING STONES. Aí na solenidade, ele vai e larga outra morta:

“O que eu amo nos Peppers é que a música é tão feliz, e ao mesmo tempo hardcore. É felicidade incondicional.”

E depois disso já dá pra chorar.



Ah. Hey, John, I'm Always.

Vou continuar escrevendo, mas ainda não sei pra que lado eu vou, então, me acompanha nas redes, que uma hora eu decido:

facebook.com/danielahyde
@danihyde

Acompanha o Programa Róque Town também, que rola às quartas, 21hs, na Rádio Elétrica.

Voilá mes amis!



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Rock na Pele – Pt. 3 – Hard Rock Evolution


Pra quem nasceu nos anos 1980, o hard rock nunca vai morrer lá no coração. O que ninguém esperava, era que o estilo ia conseguir sobreviver através das década se continuar ganhando fãs arbitrariamente ao redor do mundo.

Os cabelos, as roupas, a “baguncinha” dos backstages... Parece que tudo isso tá voltando com tudo e comendo pelas beiradas com um novo nome e adaptações. Estamos falando do Sleaze.

Como a gente sabe disso se não tá na grande mídia? Rapaz, quando o lance chega em Porto Alegre, é porque já tá bombando em alguma parte do planeta...

Já que eu sou uma mera fã memorial de Skid Row, Guns e Poison (e Irmãos Nelson, mas não conta pra ninguém), chamei um especialista no assunto pra bater um papo.

Com vocês, o Sleaze expert, Victor Corleone, que de brincadeira, acabou contando uma parte da história do rock na cidade. Hoje ele apresenta o programa de rádio Sleazy Zone, na rádio web Putzgrila, ao lado de Chris Young.

Foto: Lucas Martins de Mello

Vamos do começo. Tu éum cara novo, como pintou a paixão pelo hard rock?

R: A paixão pelo Hard ébem recente, vem de uns cinco anos pra cá mais ou menos. Sou ovelha negra de toda a família, nunca tive um parente do rock pra ficar do meu lado me levando pro lado negro da força, então tudo que conheci de rock na infância e pré-adolescência foi o que eu ouvia em rádios (sempre amei o veículo), jogos devideo game, colegas da escola, programas de tv como Radar e College na TV.
Então comecei curtindo mais Punk Rock e HC, claro que curtia Metal, Hard, AOR, Glam, Rockabilly e outros sem saber o que eram por esses nomes. Mas uma coisa que sempre gostei foi VISUAL!!! Ramones foi amor à primeira vista, quando vi os clips e shows, me apaixonei pelas jaquetas de couro, roupas coladas e até mesmocalças de couro de uma fase. Daí fui procurar saber da história dos caras etudo mais, fiquei fissurado. Comecei a sair com os Punks, em shows e bares pra tomar vinho.
Mas sempre via perto de onde eu morava na Auxiliadora o movimento dos Hard na Crocco e quando eu ia pra casa na zona sul via o movimento da galera no Guanabara e achava legal, mas nunca tinha um amigo pra ir comigo, era tímido e tudo mais então não me sentia a vontade e não fiquei no meio dessa galera.

[Nota da Dani: vasculhando aqui achei um vídeo de um show da banda Baby Doll do extinto Guanabara, olha!]


Então, depois de muito tempo andando com os Punks e tendo bandas Punks, vi que o movimento não era forte e honesto. Os Punks daqui, a maioria, pensam pequeno. Pra eles não importa a qualidade da música gravada, o equipamento do show, olocal do show, o cachê, o público e muito menos o visual. Por exemplo, na mesma banda tinha um cara com calça de abrigo, outro de bermuda, um de jeans e outro de calça de couro, camisetas nada a ver uma com a outra, cabelos sem graça epor aí vai... Mas olhei em volta, tinha o Hard.
Pessoal que tinha um visual bacana, se preocupavam em tocar melhor, gravar em estúdios com equipamento bom, ensaiar em estúdios bons e tudo mais. O público era bacana também, pra mim, gente nova, sempre gostei de fazer amigos, então resolvientrar no movimento aos poucos.
Eu já curtia umas bandas daqui como Savannah e Baby Doll e outras gringas quando resolvi entrar no movimento. Mas quanto mais conhecia o estilo, mais ainda curtia o som e o visu. Pra mim era algo “novo” porque eu não vinha de um ciclode amigos que ouviam Hard, curtiam solos de guitarra e coisas que o Hard proporciona. E nos clips de hard eu sempre via os músicos usando camisas das minhas bandas favoritas como Ramones, Motörhead, AC/DC e pensei: “Se os carastem um visu preza e escutam as mesmas coisas que eu escuto, então esse é meu estilo”.
Algo por aí, foi uma paixão que envolveu som, visual, novas parcerias (que existem até hoje e se multiplicaram), mulheres e uma pequena decepção com a cena punk. Sad But True.

Pra você, quais são as bandas seminais dos 80?

R: Temos várias aí! Mötley Crüe, Poison, Bon Jovi, Ratt, Hanoi Rocks, Van Halen, Def Leppard, Quiet Riot e por aí vai…

Van Halen

O que tu acha docontraponto, no fim da década, do hard ser considerado música de gente babaca?

R: Acho o próprio contra ponto babaca. Não vejo o porque. Babaca é aquele que perde tempo se preocupando com a música que os outros escutam e falando mal. Ninguém precisa falar mal da concorrência pra vender o seu peixe, apenas prove que seu peixe é melhor que o da concorrência. Não quero dizer que existe concorrência entre estilos musicais, existem babacas que acham que não podem curtir nada além daquilo que eles escutam.

Discorra sobre machismo x roupas justas e animal print.

R: Acho uma tremenda falta de segurança. Os caras não usam porque tem medo do que vão falar deles e os caras não tem credibilidade alguma pra folgar em quem usa roupas do estilo. Eu uso legging, botas escandalosas, faço chapinha, vou no cabeleireiro, uso laquê, batom, lápis de olho, base, blush, sombra e por aí vai. E digo, sou muito mais macho do que os caras que estão folgando, até porque, enquanto eles estão folgando, eu tô pegando as minas que eles queriam. Ri$o$

Victor Corleone na montaria.


Nessa função toda ecom a barulheira que foi os anos 90, como surge o Sleaze?

R: O Sleaze é um estilonum clima “revival”. Tem suas adaptações para os tempos de hoje, como porexemplo os cabelos, roupas, riffs de guitarra, vocal mais sujo, mas é completamente influenciado por bandas dos anos 80. Como Pretty Boy Floyd porexemplo. As diferenças na estética são em detalhes, só sendo muito crítico oudo movimento pra entender.

Como foi arepercussão de fazer um programa de rádio dedicado ao estilo/gênero/whatever?

R: Como eu disse no começo da entrevista, sou apaixonado por rádio desde criança. Minha mãe conta, que quando era criança, eu tinha um radinho de pilhas que vivia comigo e eu ficava ouvindo e dançando. Além disso, a primeira palavra que falei foi rádio. Hahaha. Então ser um locutor pra mim seria muito gratificante. Eu sempre me visualizei do outro lado da caixa de som, passando uma mensagem para os ouvintes, assim como eu fui influenciado por locutores, influenciar a novageração.
A ideia do Sleazy Zone veio quando eu parei pra analisar a cena local. Vi quetinha gente carente de algum programa do estilo e que tinha público osuficiente pra manter e fortalecer o estilo. Mas tinha outro porém, não acreditava que alguma rádio FM aceitaria meu projeto, pois não sou formado em jornalismo, nem nada do tipo, e o estilo não está bombando no Brasil, apesar de estar MUITO FORTE em países da Europa como Suécia e Finlândia por exemplo.
Logo vi uma grande oportunidade na web radio. Então falei com o pessoal da Putz grila e perguntei se haveria a possibilidade do programa e foi aceito na hora o projeto. Então chamei meu amigo Chris Young (outro apaixonado pelo estilo) pra desenvolver o projeto comigo, ele aceitou e adorou a ideia também, e foi SUCESSO!!!
Acertei e me orgulho disso. Hoje o Sleazy Zone é um programa com referência nacional e internacional. Temos contato com várias bandas que tocamos no programa, os caras das bandas se sentem gratos por tocarmos suas músicas e elogiam muito a nossa iniciativa. Temos contatos diretos com os músicos do Crashdïet (Suécia), Reverse Grip (Canada), Cyanide 4 (Grécia) e cantores de carreira solo como Mitch Malloy.
No programa abrimos espaço para as bandas novas do mundo todo também. As bandas ajudam a divulgar o programa e nós divulgamos seus sons. A vantagem da web radio é essa, não tem fronteiras, o acesso fica fácil para todos, então o Sleazy Zone é um programa para a alavancagem do Sleaze na cena não só nacional, mas internacional também. Pois o mundo fica sabendo que tem gente aqui no Brasil (país dos macacos) fazendo alguma coisa pra mudar.

Victor com Chris Young, os síndicos do Sleazy Zone.

Qual o lugar do Sleazy hoje no panorama geral?

R: No panorama geral euvejo muito sucesso para o estilo. Acredito que a década de 2011 – 2020 vai ficar marcada por esse estilo assim como o Hard Rock e o Glam marcaram os anos 80. Pois nos últimos 10 anos o Sleaze se multiplicou muito dentro de um mercado concorrido. E isso é muito bom. Os shows começarão a vir para o Brasil com mais frequência, os eventos do estilo vão bombar e o Sleazy Zone vai ser cada vez mais reconhecido.

Só pra lembrar da ironia, tua banda favorita é:

R: Ramones.

Victor e um velhote que se você não sabe quem é, te larguei de mão.

O Sleazy Zone cresceu tanto que vai ter uma festa agora, e aqui ela estrela, como nosso Gig da Semana.


Segue o serviço:

Aliado ao grande sucesso do programa de webradio SLEAZY ZONE, os apresentadores Chris Young e Victor Corleone dão início a SLEAZY ZONE PARTY! - uma festa HISTÓRICA para os rockers de Porto Alegre e aos que estiverem por aqui no dia!

Para os órfãos de uma VERDADEIRA FESTA HARD ROCK, a cidade será invadida pelo clima SUNSET STRIP dos anos 80 e STOCKHOLM dos dias atuais!

E o lugar escolhido tem tudo a ver: O Carlitu's Bar, na Av. Getúlio Vargas, 94. Um bar novo muito DO CARALHO e bem localizado (é praticamente Cidade Baixa) ao lado do Bauru Country e pertinho do Pampa Burguer, José doPatrocínio, Lima e Silva etc... Dois ambientes, um deles com mesas de sinuca!

O bar abre às 23:30hs.

R$10,00 - nome na lista (sleazyzoneparty@gmail.com)
R$15,00 - sem nome na lista

GIRLS FREE até meia noite. (Cheguem cedo!)

DOSE DUPLA DE CERVEJA E DE COMBO (VODKA + ENERGÉTICO) ATÉ 01:00h

Etudo isso com o que você SEMPRE QUIS OUVIR EM UMA FESTA, MAS NINGUÉM NUNCA TOCOU!

No som os apresentadores do programa:
CHRISYOUNG e VICTOR CORLEONE

e os convidados:
TIMe PASSOS

SLEAZYZONE PARTY! A festa com o melhor do SLEAZE, HARD ROCK, GLAM, HAIR METAL e AOR!