sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Rock nas telas – Parte I

Essa série é dedicada ao cinema e as artes em geral. Pra começar devagarinho, um Top 10 dos filmes que falam ou são relacionados com o rock and roll e são obrigatórios nessa vida. Podia ter muito mais, a gente vai completando, uma vez por mês, no dia da sessão (e com ajuda dos leitores, garanto que já tenho mais de vinte títulos em stand by).

P.S. - Filmes que tem as mãos das próprias bandas estão fora dessa primeira seleção propositalmente.

10. Billy Elliot (2000)

Não é exatamente sobre rock, mas uma trilha dominada por Marc Bolan e T.Rex dá o tom. Billy é um garoto de família humilde, de uma cidadezinha do interior da Inglaterra que treina boxe para orgulhar o pai. Até o momento em que ele se dá conta que prefere a dança.

Highlight: a “angry dance”, quando o proíbem de dançar, ao som de A town called malice, do The Jam.




09. Tenacious D – The Pick of Destiny (2006)

A Palheta do Destino é um filme sobre dois caras que buscam o som perfeito que só é obtido com a utilização de uma palheta feita do chifre do demônio. Sem mais comentários.

Highlight: Kickapoo, certo. Não, espera. Ah, é tudo highlight.




08. Escola do Rock (2003)

Imagina se fosse assim. Um dia quem sabe.

Highlight: A distribuição do tema de casa.




07. Rock Star (2001)

Rock Star conta um pedaço da história do Judas Priest. Com algumas firulas e Mark Wahlberg como o novo vocalista e Jennifer Anniston de grou.. ops, namorada.

Highlight: os erros de gravação, sim, você vai precisar do dvd. Quando Mark se posiciona para cantar uma música do Steel Dragon e a equipe coloca o áudio de Good Vibrations, hit da sua falecida banda Marky Mark & The Funky Bunch. Nessa época, ele era só o irmão do cara do New Kids on the Block. As coisas mudam.




06. Bill & Ted – Dois Loucos no Tempo (1991)

Esse é pra quem conheceu o Keanu Reeves quando ele já era o Neo. Os anos 1990 levaram pro cinema o mote “só se é louco em dupla”.

Highlight: A cena abaixo. Se não quer spoiler, não assista.




05. A Santa Trilogia: Singles (1992), Almost Famous (2000) & Elizabethtown (2005)

Eu poderia ficar a rolagem inteira dessa página falando sobre esses, que no conjunto da obra, são meus favoritos. Mas vou tentar ser sintética. Cameron Crowe foi o único cara que entendeu de verdade toda uma geração perdida. A união perfeita de filme + trilha sonora + referências externas pra você vasculhar pelo resto da vida. O ideal é assistir na ordem cronológica.

Em Singles, Cameron obviamente faz uma homenagem ao grunge, e todas as bandas seminais estão ali, tocando e atuando. É o presente.

Highlight: Chris Cornell destruindo um carro.




Almost Famous, pra quem ainda não sabe, é a história do próprio Cameron Crowe, que saiu adolescência afora acompanhando a turnê do Led Zeppelin nos Estados Unidos. É o passado

Highlight: Tiny Dancer. Isso você sabe.




Elizabethtown é um pouco mais complicado, muita gente não gostou. Mas é tão sensível quanto os outros. Fala sobre crescer, e sobre o fracasso. E sobre como envelhecer sendo um roqueiro incompreendido pela família. É o futuro.

Highlight: Free Bird. E a Claire. A Claire é a mulher mais massa do mundo.




04. Hedwig & The Angry Inch (2001)

Hedwig é uma operada que tem uma banda punk em Berlin. Sua operação não deu certo então ela ficou assim, com essa “polegada raivosa”. Seu namorado a abandona, rouba suas músicas e fica famoso na America. Ela vai atrás dele fazer um barraco. Um filme maravilhoso, do maravilhoso John Cameron Mitchell (tenho algo com Camerons)

Highlight: Origin of Love. Toda trilha é original. Essa canção em especial é a adaptação do que Aristófanes diz sobre a origem do amor nO Banquete, de Platão.




03. Wayne’s World 1 e 2 (1992 – 1993)

Eu poderia dizer que esses personagens formaram meu caráter? Poderia.

Highlight: Todas as falas que foram decoradas e são usadas até os dias de hoje. E o show do Alice Cooper. E o índio no deserto. Ah, sim, Bohemian Rhapsody.




02. Velvet Goldmine (1998)

Desse eu falei semana passada. É o filme fundamental para entender um pouco do Glam Rock e como o estilo revolucionou o comportamento de uma geração. Eu esperei mais de um ano pra ele chegar aqui em Porto Alegre, ele durou pouco menos de um mês na CCMQ. Mas valeu a pena ver no cinema. To be played at maximum volume.

Highlight: Apesar de eu amar o “outro” cara, Curt Wilde rouba a cena cantando as originais do Iggy Pop. E o Ewan McGregor mais sexy que nunca.




01. Rock Horror Picture Show (1975)

A minha menina dos olhos. RHPS é encenado até hoje em teatros americanos. A história do Dr. Frank ‘n Further, um transexual intergálatico da Transilvânia, que busca encontrar a fórmula do prazer infinito, atravessa gerações. No Brasil, ele ganhou sua versão também, com o único músico glam que tivemos, Edy Star (meu amigo no Facebook, orgulho).

Highlight: A apresentação do Dr. Frank, por supuesto.




Até a semana que vem!

Um comentário:

  1. Muito bom! E 9 Songs está na sua lista? Vale para o Rock e vale para um pornô cult de boa qualidade! ;-D http://youtu.be/z9K_6Z05rtc

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